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Todos muito loucos. Somos.
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As pessoas estão muito loucas. E somos todos muito loucos. Explorando vielas e matizes. Que nos façam esgueirar de nossas próprias verdades. Nossas nuas densidades. Entre becos. Ou atalhos. Nos resvala um passe . À lucidez ingélida. Do deixar ser. Deixar nascer. Deixar fluir. Deixar. E seguimos todos muito loucos. Intoxicados pelas sombras no espelho , talvez refletido em um vitral. Ou por aquele coito paranormal. Uma epifania cósmica . De que a loucura generalizada é a anamnese perfeita. E a mecha de cabelo, ou do fogo esparcido, seguirá apartada do fogo. Como oléo em agua com co-morbidades poéticas distintas. Como as tintas de uma mancha conjugal. Ou um nexo verbal não identificado . E seguiremos todos muito loucos. Engolindo. Sem digerir. Entendendo com neurônios o que só é inteligível à alma. Que se aquieta no nada. No escuro. De uma mente loucamente perene . Em uma sala de estar cerebral. Com muitas gavetas e historias de possibilidades . Ou vivências. Mas sem exigir respostas. Deixando todas as portas encostadas. Destrancadas. Ou semi abertas.
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