Archivos por mes enero 2017
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E voltaremos a caminhar entre os deuses…
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E voltaremos a caminhar entre os deuses e os anjos caídos. Que se levantaram ou não. Regressaremos à pureza do espírito. E aos candelabros que acendem as almas. Ascenderemos. Todos. Um a um. Ou em blocos, em vagões e massas de pó e poeira.
E voltaremos a sentir o toque e o abraço, ou o braço que nos falta. Voltaremos a enxergar, quando já nos falhe a vista. Transitaremos sobre paragens cálidas e frescas. Devolveremos as peles grosseiras e rústicas. Descascaremos o envoltório de um soneto fisicamente perfeito e apertado. Que não esparrama ou inunda. Seremos vastos e brandos, permearemos tudo e nos cobriremos de estrelas.
E voltaremos a ser co-criadores. Desvendaremos os segredos mais além da própria invenção do tempo...
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Transcender o Mundo.
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Às vezes, só preciso transcender o mundo e deixar minha história. Esquecer que desaprendo a cada vez que questiono. Entender que é mais árduo se considero que viver dá trabalho. E às vezes, só preciso transcender o óbvio – que há uma finitude em tudo – sobretudo na vida. Quase sempre opaca e até bidimensional. Estática para quem se deixa estancar no achismo de que tudo é tédio, e na verdade, o grande achismo é se achar livre de tudo. Ainda que isso implique livrar-se de um desejo que não te livra. Da querência. Então, que se plasme no livro, a liberdade que precede a mente, a saudade que prejudica o dia… E a festa de despedida para pessoas que nunca conheci.
A vida não é o labirinto que nos contaram...
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