Archivos por mes enero 2016
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Cuando nos bendiga
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Envíame versos en las noches frescas
Suaviza mi alma en las noches eternas…
Tiende tu saliva en mi piel
Cuando enardezca mi ser,
Penetra mis poros con atardeceres….Envíame tus antojos
En cajitas de colores,
Niebla mis ojos
Cuando no lloren de risa,
Suaviza mi llanto en anocheceres.Enséñame tu mano
En noches sin luna,
Ata mis brazos a rimas desnudas,
Y come mis verbos,
Cuando nos bendiga el día. -
Não negue, não, a visão.
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Tecendo os fios
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do tempo
E do vento,
Já não espeto os dedos
Na roca
Outrora torta…
Aperto a vontade
De acelerar
a roda
da aurora
sem hora
que chega
sem cortar. -
Todas as vezes
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E todas as vezes que o coração acelera isso é amor ou a dança dos chakras aprisionando apegos, apelos, desejos e situações transitórias? E todas as vezes que a nostalgia te marca é porque a alma acredita que o tempo é velório dos dias que não foram e se foram? E todas as vezes que o riso deságua por suspiros embalsamados que não verão a luz? E se os olhos que falam traduzem o medo e a vontade cortante de levar adiante uma história inventada, uma ânsia calada de inventar modos oblíquos e mimos constantes em almas desérticas. Se as letras que ardem e as palavras são rasas para os pelos que não encontram sinapses que contradigam um coração torturado pelo vício de querer e amar pouco...
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Os olhos lúdicos da última valsa…
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E se esta fosse a última valsa com os pés de águia enraizados na terra? E se esta fosse a última festa e você soubesse por algum argumento irracionalmente cósmico que a saída não tarda dois dias… Nesta ilusão holográfica do tempo, onde você só é cúmplice do vento, das brisas e dos olhos que sorriem.
E se este fosse o último envoltório físico, porque você sabe que o cometa estará logo ali na esquina dos anos que passam como horas intempestivas?
Pois cortaria o monte, abriria as cartas, levantaria o jogo e o voo. Espalharia amor aos lentos no relento. Submergiria ao leito do mar para provar que somente quem se lança ao abismo conhece a luz.
Porque aos olhos lúdicos nada nunca é ofensivo ou contaminado...
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imprevisível
enero 10, 2016
"AFLORISMOS", Português
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O imprevisível está
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no dobrar a esquina.
E o agora
é a única coisa
tangível
na impermanência
eterna. -
Teias
enero 10, 2016
"AFLORISMOS", Português
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A vida é um grande emaranhado
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nas teias de uma aranha.
Onde cada passo te leva a uma pessoa
e cada pessoa te guia a um caminho.
Em um círculo complexo
e perfeito.
No qual, somos
ao mesmo tempo;
a aranha e o inseto
a ser devorado.
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